Utilizar as construções físicas do Barris para propor movimentos do corpo, percorrer muros, saltar obstáculos, pular sobre bancos e escadas. Serão esses alguns dos exercícios praticados pelos participantes da oficina de Parkour, a qual será realizada pelo Espaço Xisto Bahia nos dias 16 e 17 de junho, das 15h às 18h, com orientação de João Rafael Neto e Vinicius Queiroz.
A ação integra o projeto Cultura em Campo - Esporte & Arte na Cidade, realizado pelo Espaço em função da Copa das Confederações. A inscrição é gratuita e poderá ser feita no Espaço Xisto Bahia - Barris - no primeiro dia de atividades. É importante que o participante esteja presente às duas sessões de exercícios. Podem participar adolescentes, jovens e adultos. Necessários que os mesmos estejam trajando tênis e calça de tecido leve.
"A oficina é uma introdução as técnicas de fundamento do Parkour,
como equilíbrio, amortecimento, rolamento e transposição, associadas a
Dança, uma Dança que aproxima o corpo da cidade e traz uma nova vivência e leituras desse espaço urbano", afirma Neto. O Parkour é uma técnica francesa que mistura Esporte e Dança e se vale da geografia urbana para se realizar. É exatamente esta característica peculiar que o traz para o centro das atividades do projeto Cultural em Campo - Esporte e Arte na Cidade.
João Rafael Neto é dançarino e coreógrafo e exerce atividades de pesquisa nas áreas das Artes Cênicas, estudando a hibridação entre técnicas de movimento, novas tecnologias e esportes de ação urbanos, como o BMX STREET e o LE PARKOU. Tem conhecimento em diferentes áreas estéticas de danças - Ballet Clássico, Dança Moderna, Contemporânea e Popular. Formado em Técnico em Dança - Habilitação em Coreografia - pela Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), trabalhou com companhia de dança e teatro, dentre elas o Balé Jovem de Salvador, Grupos Finos Trapos, Cia Viladança, Sem Cia de Dança, CIA de Dança do SESC Petrolina, CIA Circulando de Teatro.
Vinicius Queiroz é graduando em Educação Física, estudante e entusiasta da prática do Parkour há sete anos, dedicando-se, atualmente, ao estudo da corporeidade e motricidade, especialmente, a reapropriação da movimentação natural do corpo humano enquanto forma/meio de desenvolvimento físico, mental e social.
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