04/05/2012

Tributo a Divina Elizeth Cardoso com Os Ingênuos e Luíza Britto


Foto: Cinho Damatta / Divulgação.

Próximo dia 07 de maio completam 22 anos de saudades de Elizeth Cardoso e o regional do choro Os Ingênuos convida a cantora Luíza Britto para juntos prestarem uma homenagem a Divina. Próxima segunda-feira, dia 07 de maio de 2012, a partir das 19h30. Uma parceria Hessel Produções, Pólo de Música da Bahia – POMBA, Teatro SESI Rio Vermelho / FIEB e Circuito Motiva.

O couvert artístico custa R$15,00.

Os Ingênuos - Regional do choro formado em 1973, na Bahia, tem como remanescentes Edson Sete Cordas e Cacau do Pandeiro. Sua primeira apresentação foi em 1975. A partir dela, participou de inúmeros eventos musicais do Estado e do Brasil. Fundou o Clube do Choro da Bahia. Em 1978, participou do "I Festival Nacional de Choro", sendo convidado a gravar o primeiro LP. Tem 06 trabalhos registrados em LP e CD. Realiza turnês por vários estados do Brasil e por diversos países, entre eles, Holanda, Israel, EUA e Alemanha. Em 1998 lançou o CD "Os Ingênuos", com 10 composições comemorativas dos 25 anos de existência do conjunto e mais recentemente, em 2008, o CD “Os Ingênuos - 35 anos de choro”.

Completando 37 anos de carreira em julho de 2012, o conjunto já possui seis registros musicais entre vinis e CDs, tendo como participações especiais artistas de peso da música popular brasileira, como os Maestros Paulo Moura, Orlando Silveira, Altamiro Carrilho entre outros. Atualmente o regional do choro é composto pelos músicos Edson Sete Cordas (Violão 7 cordas), Cacau do Pandeiro (pandeiro),Jailson Coelho (violão 6 cordas), Dudu Reis (Cavaquinho), Ane Morgana (flauta)e Ivan Sacerdote (clarinete).

O Regional do Choro Os Ingênuos integra o catálogo da Hessel Produções, um dos coletivos do Pólo de Música da Bahia (POMBA), rede de relacionamento voltada ao aquecimento dos negócios da música independente no Estado da Bahia.


Luíza Britto - Filha de músicos, Luíza Britto começou a cantar aos três anos de idade. Apresentou-se em público pela primeira vez aos sete anos com o pai, Cinho Damatta. Suas influências musicais vem do Jazz, Bossa Nova, Samba, Chorinho, dentre outros gêneros. Hoje, aos dezesseis anos, é uma das promessas da música popular brasileira e vem destacando-se por sua impecável afinação e personalidade musical.

Nessa homenagem Luíza interpretará canções que marcaram a carreira de Elizeth Cardoso,como “Jamais”, “Doce de Coco”, “Acontece”, “Linda Flor”, “As Rosas não Falam”, “A flor e o espinho”, “Mulata Assanhada”, entre outras.

Elizeth Cardoso - (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — 7 de maio de 1990) Conhecida como A Divina, Elizeth é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira e um das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.

Nasceu a Rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai,seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar.

Desde cedo precisou trabalhar. Seu talento foi descoberto aos dezesseis anos, quando comemorava o aniversário. Foi então convidada para um teste na Rádio Guanabara, pelo chorão Jacob do Bandolim.

Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 1936 no Programa Suburbano ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal na rádio.

Em 1941, tornou-se crooner de orquestras, chegando a ser uma das atrações do Dancing Avenida, que deixou em 1945, quando se mudou para São Paulo para cantar no Salão Verde e para apresentar-se na Rádio Cruzeiro do Sul.

Além do choro, Elizeth consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção, ao lado de Maysa Monjardim, Nora Ney, Dalva de Oliveira, Ângela Maria e Dolores Duran. O gênero, comparado ao bolero, pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo ou fossa. O samba canção antecedeu o movimento da bossa nova. Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo e da melancolia.

Elizeth migrou do choro para o samba-canção e deste para a bossa nova gravando em 1958 o LP Canção do Amor Demais, considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda,também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de saudade, Luciana, Estrada branca, Outra vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava o violão de maneira original,inédita: o jovem João Gilberto.

Nos anos 1960 apresentou o programa de televisão Bossaudade (TVRecord, Canal 7, São Paulo) e em 1968 apresentou-se num espetáculo que foi considerado o ápice da carreira, com Jacob do Bandolim, Época de Ouroe ZimboTrio, no Teatro João Caetano, um verdadeiro encontro histórico da música popular brasileira, no qual foram ovacionados pela platéia; Em 1965 conquistou o segundo lugar na estreia do I Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) interpretando Valsa do amor que não vem (Baden Powell e Vinícius de Moraes); o primeiro lugar foi da novata Elis Regina,com Arrastão. Serviu também de influência para vários cantores que viriam depois, sendo uma das principais a cantora Maysa Monjardim.

Teve vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba, Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnífica (apelidodado por Mister Eco) e a Enluarada (por Hermínio Bello deCarvalho). Nenhum desses títulos, porém, se iguala ao que foi consagrado por Haroldo Costa –- A Divina -- que a marcou para o público e para o meio artístico.

Elizeth Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outro sem Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México.

A Divina nos deixou em 07 de maio de 1990, aos 69 anos, com o coração repleto de saudades.

Serviço:

O que: Regional do Choro Os Ingênuos & convidados

Convidada: Luíza Brittoem tributo a Divina Elizeth Cardoso

Quando: Dia 07/05,segunda-feira

Horário: a partir das 19h30

Onde:Varanda do SESI Rio Vermelho – no Parma Restaurante

Endereço: Rua Borges dos Reis, 09 - Rio Vermelho.

Couvert Artístico: R$15,00

Reserva de mesa: (71)3321-5814 / 8725-4876

Realização: Hessel Produções * POMBA (Pólo de Música da Bahia) * Teatro SESI Rio Vermelho / FIEB *Circuito Motiva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário